João Andreazzi, inicia sua carreira como ator, performer, bailarino e coreógrafo na década de 1980. Em 1990, passa a pesquisar o corpo e a dedicar-se ao ensino da Dança. Coreografa nos anos 1990 os espetáculos “Película da Retina”, “Dark Lady”, “Aventurança”, “Yorick “ e “As Últimas Tentações de Santo Antão”. No período de 1996 a 1998, vive na Holanda, como bolsista do Ministério da Educação na School for New Dance and Development, em Amsterdã, onde cria três coreografias: “Under One’s Very Eyes”, “Password:003” e “Shoot in the Hood” para o Teatro Melkweg, sendo uma delas selecionada para o Nederlands Dans Dag de 1998. Ao regressar da Holanda, em 1999, desenvolve o projeto “Things – m@loc@/F@vel@ – as Coisas”, envolvendo a cultura do Hip-Hop, do samba e dos índios guaranis. Esse contato inicial resulta o projeto “corpos nômades”. Ao término do processo surge a Cia. Corpos Nômades com o espetáculo “OOZE/EZOO” (2000) que, inspirado em poemas de Samuel Beckett, funde a dança contemporânea com elementos de hip-hop e vídeo-arte. A partir de então, seu currículo funde-se ao currículo da Cia. Corpos Nômades, assinando todas as coreografias desde então. Como coreógrafo e bailarino, ganha diversos prêmios (APCA, indicação Mambembe, Flávio Rangel, Bolsa da CAPES, Bolsa Vitae para o American Dance Festival, etc.). Como professor de dança contemporânea (criação, improvisação e técnica) vem ensinando desde 1990, em diversos locais.
Doc. sobre o trabalho de João Andreazzi e Cia. Corpos Nômades: