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Hostel Project Cia. Corpos Nômades 17

Este último projeto da Cia. Corpos Nômades visa buscar, em três fases distintas, possibilidades de composições coreográficas, com as assessorias: de um Blogspot (onde o elenco postou imagens e textos para garimparem comentários poéticos diversos, que servem de argumento), Poemas de Samuel Beckett, a Cultura Guarani, influencias das reflexões de Deleuze e Guattari sobre a esquizofrenia capitalista e o diálogo com três espetáculos de repertório, nesta Fase I, serão: “OOZE/EZOO” (2000), “Algum Lugar Fora do Mundo” (2005) e “O Barulho Indiscreto da Chuva” (2008). É deste MIX “sampleante” que surge o “Hostel Project: Fase I”.

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A Cia. Corpos Nômades é patrocinada pela Petrobras e este espetáculo contou com o aporte do 14º Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo.

Um espetáculo que experimenta o corpo de modo a perceber os movimentos despovoarem o espaço. Buscando o esgotamento do movimento e da necessidade do “lugar” para ele – do lugar para esse movimento acontecer – em qual terreno? Em qual recipiente? Em qual contêiner? Através desta trama formada pelo espaço e o tempo, hospedam-se a corporeidade e a vocalidade do intérprete.
Textos de Samuel Beckett garimpados dos livros: A Companhia, O Caminho, O Despovoador, foram traduzidos para o Guarani MBYA, desta iniciação de assimilar uma cultura, que ao mesmo tempo se mostra tão próxima soa tão distante, é que brota a vocalidade e a corporeidade do intérprete. A Cia. Corpos Nômades, em 1999, esteve em pesquisa de campo nas Aldeias Guaranis do Pico do Jaraguá e do bairro de Parelheiros (Krukutu e Tenonde – Porã) naquele momento a ênfase estava no corpo nômade, agora após 15 anos, o foco estava em captar as mudanças que ocorreram nestes lugares e transpor para o corpo.