COMUNICADO DE ADIAMENTO
A Cia. Corpos Nômades, de São Paulo, comunica o adiamento das apresentações do espetáculo “O Especulador de Olhos Invisíveis de Carne”, dirigido pelo coreógrafo e bailarino João Andreazzi – que estaria pela primeira vez em Belo Horizonte, do dia 20 a 22 de maio, no Galpão 3, da Funarte MG. O workshop gratuito de dança contemporânea que seria ministrado por Andreazzi também está adiado. Novas datas serão divulgadas em breve.
O motivo do adiamento é a ocupação da sede da Funarte MG pela classe artística e movimentos sociais, desde o último domingo (15/5). A direção da Funarte MG optou por manter o Galpão 3 e o Galpão 1 fechados por motivo de segurança ao patrimônio. Os demais galpões do espaço estão abertos à ocupação artística.
A Companhia também RESSALTA QUE É COMPLETAMENTE CONTRA A EXTINÇÃO DO MINISTÉRIO DA CULTURA E O SEU REBAIXAMENTO PARA CATEGORIA DE SECRETARIA.
Para a companhia, A CULTURA UNIFICA E APAZIGUA. A CULTURA CULTIVA O AMOR A ALGO, à ALGUÉM, À VIDA E ISSO FAZ DA CULTURA UMA PONTE ENTRE O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO.
NÃO PODEMOS TOLERAR TAMANHO INSULTO À ALMA HUMANA!
Pela primeira vez em Belo Horizonte, Cia Corpos Nômades, de São Paulo, comemorara 21 anos, apresentando espetáculo e workshop de dança na Funarte
Uma “coreodramaturgrafia”: junção de movimentos vocais, corporais, textos, projeções, trilha sonora, elementos cênicos e coreografias. Assim é o espetáculo “O Especulador de Olhos Invisíveis de Carne”, dirigido pelo coreógrafo e bailarino João Andreazzi – que estará pela primeira vez em Belo Horizonte, do dia 20 a 22 de maio, sexta e sábado às 20h, e domingo às 19h, na FUNARTE MG. Uma ótima oportunidade para os mineiros conhecerem o mais recente espetáculo da companhia paulista Cia. Corpos Nômades, que está completando 21 anos, em 2016.
No sábado, dia 21 de maio, das 15h às 17h, haverá também workshop gratuito de dança contemporânea com João Andreazzi, também fundador da Cia. Corpos Nômades. O workshop ocorrerá no Galpão 3 da FUNARTE MG, e envolverá temas que serviram de inspiração para a criação do espetáculo “O Especulador De Olhos Invisíveis De Carne”. Para participar, é preciso enviar um e-mail para ciacorposnomades@gmail.com; com uma carta de interesse. São 20 vagas, para pessoas com a idade acima de 16 anos.
O Especulador de Olhos Invisíveis de Carne
O espetáculo envolve a sensação de sufocamento das grandes cidades, pela especulação imobiliária, pela má utilização e distribuição do solo, entre outras questões. O texto “O Despovoador” de Samuel Beckett – escrito no final da década de 60 – serve como importante inspiração e provocação para a criação, além de se alinhavar a outras fontes inspiratórias fundamentais, como o retorno aos locais visitados, em 1999, pela Cia. Corpos Nômades – e revisitados em 2014 e 2015, com o intuito de se observar as modificações ocorridas. Os locais são: a região centro-norte da cidade de São Paulo, na extinta Favela do Gato, nas aldeias dos índios Guaranis, na região noroeste (Pico do Jaraguá) e na Zona Sul (Krukutu e Tenondé-porã).
Estes alinhavos feitos com diferentes texturas e sensações, somados aos pensamentos de Deleuze e Guattari sobre o Capitalismo e a Esquizofrenia, deram de forma estranha e inquietante os tons da dramaturgia às coreografias, brotando, desta junção, as ditas “coreodramaturgrafias” – termo que designa as junções: movimentos vocais e corporais, textos, projeções, trilha sonora, elementos cênicos com as coreografias.
A Petrobras é a patrocinadora da manutenção da Cia. Corpos Nômades.
Corpo Nômade
“O Especulador De Olhos Invisíveis De Carne”, dirigido pelo coreógrafo e bailarino João Andreazzi, resgata o princípio da ideia do “corpo nômade”, inquietação artística de Andreazzi, dando sequência a uma pesquisa iniciada há 16 anos, cujo lugar/foco foi a extinta Favela do Gato – hoje conjunto habitacional do Parque do Gato – e a Cultura Guarani, nas aldeias Krukutu e do Jaraguá.
Neste processo, os textos de Samuel Beckett serviram de condutores para as escolhas dos elementos cênicos e elaboração da coreodramaturgrafia. “Para este espetáculo resgatamos o conceito de “nômade”, da errância do corpo, para encontrar um caminho que nos permeia neste sistema em que vivemos, uma compreensão do período de existência desses corpos e as transformações que ali ocorreram”, explica Andreazzi.
Nas palavras da jornalista Célia Musilli: “Vi e gostei bastante, é representativo daquilo que a companhia define como coreodramaturgrafia, num processo constante de inscrição e ressignificação do corpo.
A ideia é mesmo a do “corpo nômade” e retoma a pesquisa iniciada em 1999, realizada na Favela do Gato – hoje Conjunto Habitacional Parque do Gato – e com a Cultura Guarani, nas aldeias Krukutu e do Jaraguá, que foram revisitadas em 2014 e 2015. O espetáculo mescla a cultura guarani com a obra de Beckett, mais propriamente com o conto “O despovoador”.
A crítica ao capitalismo se dá num processo de construção e reconstrução do cenário urbano e também dos corpos que o habitam. A ideia de um nomadismo que abarca favelas, conjuntos habitacionais, moradias provisórias, um Minha Casa Tantas Vidas, identidades compostas e fragmentadas.
A cenografia traz imagens em vídeo e elementos de desconstrução e reconstrução do espaço: de lonas a casinhas de madeira, de palha de coqueiro a garrafas pet que servem como uma espécie de artefato de respiração ou representação do sufoco contemporâneo com os performers enchendo-as e esvaziando-as com a boca.
O “especulador” do título remete à ideia da ocupação urbana determinada pelo poder aquisitivo na construção incessante do lucro, mas o que se descontrói é também o corpo. Trata-se do esgotamento do espaço proposto por Beckett e perpassado pelas reflexões e provocações de Deleuze e Guatarri.
Chama a atenção uma passagem do texto que trata dessa perspectiva mostrando que a angústia existencial se inscreve também no físico, neste atrito de corpos que se esbarram, se comunicam, disputam o mesmo espaço, transpiram, se amam, se violentam. É um retrato do corpo urbano e da eterna luta de ocupação do espaço pelo homem. Uma guerra de nervos, levada às últimas consequências e à flor da pele.”
Workshop de dança contemporânea
Andreazzi criou esta aula de dança contemporânea a partir de experiências corporais vivenciadas desde os anos 80. A aula, fruto de um trabalho corporal que deu origem a uma linguagem de movimentos, foi elaborada em 1999, quando o coreógrafo retornou da Holanda, após dois anos de estudo na School for New Dance and Development. Esse trabalho, que também deu origem à Cia. Corpos Nômades, e que carrega princípios da ideia do nomadismo na dança, tem os seguintes preceitos: permitir a fluidez do corpo pelo espaço utilizando o próprio impulso, sem ficar preso em contagens, formas, marcas; deixar o corpo experimentar o espaço externo e interno através do movimento. No escopo do curso há uma ênfase no trabalho de chão (floor work) e na técnica de expansão das articulações partindo da fonte do movimento, respeitando os órgãos e os sistemas do corpo. Por meio desse método, Andreazzi tem propiciado uma sólida formação a muitos artistas em dança contemporânea.
Ficha Técnica
Concepção e Direção: João Andreazzi / Elenco: Dresler Aguilera, Gervasio Braz, João Andreazzi e Letícia Mantovani / Trilha Sonora: Felipe Julian / Iluminação: Décio Filho / Figurino: David Schumaker /Cenário e Vídeo: Cia. Corpos Nômades e David Schumaker /Designer Gráfico: Juliana Basile /Agradecimentos: Marcos Tupã (Aldeia Krukutu), Francisca Guarani(Aldeia Krukutu), Tupãzinho (Aldeia krukutu) Sr. Sassa (Favela do Gato), Dona Maria (Favela do Gato), Davi Martins (Aldeia Jaraguá), Jacira Minelli Andreazzi, Marcela Costa, Talita Bertanha, Claudio Willer.
Vídeos:
https://drive.google.com/file/d/0B8A_VO84HrEkRFZiM0QtdXBtOVE/view
SERVIÇO
“O Especulador de Olhos Invisíveis de Carne”
Faixa Indicativa: 14 anos. Duração: 60 minutos
Data/Horário:: 20 a 22 de maio de 2016 – sexta e sábado às 20h e domingo às 19h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) – bilheteria abre com 2 horas de antecedência. Lotação: 100 pessoas. Faixa Etária indicada: 14 anos. Duração: 60 minutos
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Luz Comunicação – www.luzcomunicacao.com.br
Jozane Faleiro -(31) 3567-6714 | 9.9402-6367 | 9.8828-0906 jozane@luzcomunicacao.com.br
Atendimento – Janine Horta – assessoria@jozanefaleiro.com – (31) 9.9743-4013
João Andreazzi – Uma carreira dedicada à pesquisa da linguagem e dos sentidos do corpo. O paulistano João Andreazzi iniciou seu trabalho como ator, performer, bailarino e coreógrafo na década de 80. Em 1990, passou a pesquisar o corpo e a dedicar-se ao ensino da Dança. Coreografou nos anos 90 os espetáculos “Película da Retina”, “Dark Lady”, “Aventurança”, “Yorick “ e “As Últimas Tentações de Santo Antão”. No período de 1996 a 1998 o coreógrafo viveu na Holanda, como bolsista do Ministério da Educação na School for New Dance and Development em Amsterdã, onde criou três coreografias: “Under One’s Very Eyes”, “Password:003” e “Shoot in the Hood” para o Teatro Melkweg, sendo uma delas selecionada para o Nederlands Dans Dag de 1998. Ao regressar da Holanda, em 1999, desenvolveu o projeto “Things – m@loc@/F@vel@ – as Coisas” envolvendo a cultura do Hip-Hop, do samba e dos índios guaranis. Esse contato inicial resultou o projeto “corpos nômades”. Ao término do processo surgiu a Cia. Corpos Nômades com o espetáculo OOZE/EZOO (2000) que, inspirado em poemas de Samuel Beckett, fundiu a dança contemporânea com elementos de hip-hop e videoarte. A partir de então, seu currículo funde-se ao currículo da Cia. Corpos Nômades, assinando todas as coreografias. Como coreógrafo e bailarino João Andreazzi ganhou diversos prêmios ( 3 APCAs, indicação Mambembe, Flávio Rangel, Bolsa da CAPES, Bolsa Vitae para o American Dance Festival, Prêmio Funarte Klauss Vianna, Procultura Funarte, Procultura Petrobras, etc.). Como professor de dança contemporânea (criação, improvisação e técnica) vem ensinando desde 1990, em diversos locais.
Parte da equipe do Espetáculo:
Felipe Julian (Trilha Sonora)
É compositor, arranjador, produtor musical e cultural. Desenvolve trabalhos multidisciplinares nas áreas de artes plásticas e música. Mestrando em Comunicação Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi, apresentou-se em diversas cidades brasileiras, na Alemanha, na França na Inglaterra e na República Tcheca com seus projetos musicais. Tem quatro CDs lançados sendo três deles distribuídos internacionalmente. Desde 2005 dedica-se também a atividades didáticas envolvendo música e novos suportes tecnológicos. Venceu o prêmio Ney Mesquita da Cooperativa de Musica, e o Rumos do Itaú Cultural com o Projeto Axial em 2008. Desenvolveu trilhas para diversos espetáculos de dança, teatro, vídeo, instalações e editou áudio de diversos documentários como os da coleção Turista Aprendiz do grupo A Barca. Atua também como artista plástico tendo realizado diversas instalações de arte-sonora sendo a coletiva TRIPÉ (SESC Pompéia) e a mostra Vestígios de Brasilidade (Santander Cultural-Recife) as mais importantes.
Atualmente é professor da graduação em Produção Musical, graduação em Dança e pós-graduação em Cinema e Vídeo da Universidade Anhembi Morumbi.
Décio Filho (Iluminação)
Atua como iluminador desde 1986. Estudou com Nezito Reis e Iacov Hillel . Realizou a concepção de luz para os espetáculos: “Coquetel Clown”, XPTO Mega Mix” e “Babel Bum”, realizando temporadas em São Paulo, outras cidades da América Latina e cidades da Europa. Recebeu 2 indicações ao prêmio APETESP pela criação da luz dos espetáculos “Panos e Lendas”/1991 e “Como a Lua”/1992 e ganhador do prêmio de Melhor Iluminação do festival de Teatro de Vitória- ES/2000, com o espetáculo “Amor”. Desenvolve e desenvolveu trabalhos para João Andreazzi e CIA nos espetáculos “As Últimas Tentações de Santo Antão” , “OOZE/EZOO” e “Pôs-ter”. Fez temporada com os espetáculos “Pérola”, “A Partilha”, “A Dama do Cerrado” e “Arte”e realizou a concepção de luz dos espetáculos “Insônia” e “Estrada de Andaluz” com o grupo de Arte A Jaca Est.
Letícia Mantovani (Elenco)
Graduada em Dança pela UNICAMP em 2011 iniciei minha infinita pesquisa em criação e composição de cenas através do movimento. Desde então busco ampliar minhas experiências e vivências como intérprete criadora, além de fazer aulas de balé, dança contemporânea, pilates e acrobacias aéreas regularmente. Destaca-se a minha participação como bailarina e criadora na Packer Cia. de Dança desde 2011, com performances na Virada Cultural Paulista, no SESC Campinas e um PROAC ICMS em 2013. Em Julho e Agosto de 2014 participei do projeto Biblioteca do Corpo como bailarina na montagem do espetáculo “Erêndira” e tive aulas com os profissionais Francesca Harper, Kenji Takagi, Libby Farr e Jose Agudo de técnicas variadas dentro da programação do Impulstanz Festival como bolsista. Formada em desenho e pintura pela escola de artes “Pandora”, trabalho também como ilustradora.
Dresler Aguillera (Elenco)
Bacharel e Licenciada em Dança pela Universidade Anhembi Morumbi de São Paulo e Técnico em Dança na ETEC de Artes SP. Integrante do Núcleo Improvisação em Contato (NIC), direção de Ricardo Neves. Estuda arte marcial japonesa Aikido, Contato Improvisação com Ricardo Neves e outros professores brasileiros e estrangeiros. Formação em Dança Contemporânea com Mariana Muniz, Valéria Cano Bravi, Henrique Schuller, entre outros mestres. Participou do Festival Free to Fall de SP em 2013, com o trabalho “Magui né Zé 1”, direção de Ricardo Neves, além de participar de performances com o NIC na cidade de São Paulo. Uma das organizadoras do Encontro Inter. de C.I. em SP (6ª edição em 2015) e Ilhabela (4ª edição em 2015).
Gervázio Braz (Elenco)
Licenciando em Arte Educação com habilitação em Artes Cênicas pela UFPE. Como bailarino, participou dos espetáculos “Eu sinto a terra mover-se…”, direção e coreografia de Raimundo Branco, (2007); “Desencaminhado” com coreografia de Ivaldo Mendonça(2007); “Igual sem Igual” com coreografia de Ivaldo Mendonça (2008/2009);Participou como bailarino do espetáculo “Sobre um Paroquiano” com concepção e direção de Raimundo Branco (2009); “BE – um experimento coreográfico para quatro corpos quânticos” com concepção e direção de Giordani Gorki (Kiran) (2010) “Os sete Buracos” com coreografia de Luiz Roberto (2014) “Três Mulheres e um Bordado de Sol” coreografia e direção de Raimundo (2014). Curso de balé clássico no Studio de Danças com Jane Dick (2008); Curso de Qualificação Compassos 2009 composto por diversas aulas como: Balé Clássico com Luiz Roberto; Dança contemporânea com Ivaldo Mendonça; Educação somática e consciência pelo movimento com Giordani Gorki; Pilates com Priscila Figueroa e Capoeira e dança moderna com Fabio Cabide.
CIA. CORPOS NÔMADES
A Companhia João Andreazzi, existe desde 1995, foi rebatizada em 2000, como Cia. Corpos Nômades. Desde seu lançamento em 2000, a Cia Corpos Nômades já participou de diversos eventos das Artes Cênicas. Com o espetáculo de estréia OOZE/EZOO que integrou elementos das artes cênicas contemporâneas com os elementos da cultura Hip-Hop (uma co-produção da Bienal da Dança do SESC de 2000, tendo como cenário o Cais de Santos-SP), integrou a programação do Balaio Brasil realizado pelo SESC São Paulo e no ano seguinte OOZE/EZOO foi selecionado para a Mostra Oficial do Festival de Curitiba, fazendo logo após uma pequena temporada no SESC Pompéia e uma Turnê pelo interior de São Paulo também no ano de 2001. Com o espetáculo Pôs-Ter fez a abertura do evento Outras Danças no SESC Ipiranga/SP em 2002 e com Remix-Pôs/Ter no ano de 2003 participou do evento Dança no Arena do Centro Cultural São Paulo (CCSP). Já em 2004, esteve com o espetáculo Hyperbolikós no espaço do Itaú Cultural e no CCSP nas Semanas da Dança e em 2005, com a mesma obra, realizou uma turnê pelo interior de São Paulo, por algumas unidades do SESC, integrou a programação do Panorama SESI de Dança e o evento 4 Movimentos no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro em 2006. Com o espetáculo solo Nocaute no ano de 2004 apresentou-se no CCSP, Fórum Mundial de Cultura no SESC Pompéia e na Mostra de Dança de Santo André, com esse mesmo solo também integrou o Panorama SESI de Dança de 2005. Com Algum Lugar Fora do Mundo, espetáculo em comemoração aos 5 anos de existência, participou da Mostra Internacional SESC de Artes Mediterrâneo-2005, Virada Cultural da Cidade de São Paulo, Semanas de Dança CCSP – 2005, Caravana Paulista de Teatro-2006, temporada no O LUGAR – 2007 e Caixa Cultural Rj – Teatro Nelson Rodrigues em 2008. Com Cenas Corpos Nômades em 2006 no evento Semanas de Dança – CCSP e na Virada Cultural da Cidade de São Paulo. Em 2007, Gramática Expositiva do Chão teve pré-estréia nos SESCs São José do Rio Preto e Santana, fez temporada no O LUGAR e em 2008 esteve no SESC Sorocaba e cumpre temporada no O LUGAR até final de abril. Já o espetáculo Fuga Fora do Tempo, teve sua estreia no evento Dança em Pauta do CCBB – SP (2007) e realizou temporada no O LUGAR em outubro de 2007 e novembro a dezembro de 2008. O Barulho Indiscreto da Chuva de junho a setembro de 2008 no O Lugar – Cia. Corpos Nômades. Hotel Lautréamont – Os Bruscos Buracos do Silêncio de março a maio de 2009 e agosto a setembro de 2009 – no O Lugar Cia. Corpos Nômades. “Édipus Rex – A Máquina Desejante” de novembro e dezembro de 2009. “Espectros de Shakespeare – Do Outro Lado do Vento” maio/2010 Teatro Anchieta e de Maio a Junho de 2010 e de Outubro a Dezembro de 2010, no O LUGAR. Em 2014 o espetáculo foi convidado pelo SESI SP no evento de aniversário de Shakespeare, apresentando-se em diversas cidades do interior de São Paulo, finalizando com temporada na cidade, no Espaço Cênico O LUGAR. “Na Infinita Solidão Dessa Hora e Desse Lugar” novembro e dezembro de 2011 e de março a maio de 2012, no O LUGAR. “Uma Sinfonia Entre a Medula Óssea e o Piscar dos Olhos”, Novembro e dezembro de 2012 e agosto setembro e outubro de 2013, no O LUGAR. “Hostel Project” – SESC Campinas, Fórum Internacional de Cultura (São José do Rio Preto e Votuporanga) e no O LUGAR primeiro semestre de 2014. A Cia. Corpos Nômades e João Andreazzi receberam alguns prêmios, tais como: APCA 2000, Funarte – EnCena Brasil 2002, Rumos Itaú Cultural Dança 2003, Prêmio Estímulo à Dança SMCSP 2004, APCA 2005, 1º, 4°, 6º, 10º e 12º Fomento à Dança da Cidade de São Paulo e Funarte Klauss Vianna 2007, APCA 2010, Petrobras Cultural 2013.